segunda-feira, 2 de julho de 2012


Projeto Contos de Fadas
“A imaginação de uma criança deve ser alimentada, com a condição de que não se estabeleçam receitas”
(Helde, 1980).

Justificativa:
Bruxas e fadas são elementos mágicos presentes nas histórias, que conseguem articular um movimento interno na criança, permitindo-lhe percorrer um longo e lento caminho no campo do imaginário e construir suas relações com o real.
A linguagem destas histórias leva a criança a uma viagem onde se misturam o real e a fantasia.

Ao ingressar na escola, a criança deixa o convívio com a sua família e passa a conviver com adultos e crianças de sua idade, descobrindo da sua maneira, novas experiências, novos valores, que irão enriquecer os conhecimentos que ela já traz do universo que a rodeia, dando oportunidade de desenvolver suas potencialidades, preparando-se e despertando para a vida.
Por isso é necessário oferecer às crianças os mais diversos materiais de leitura.
É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento, como o conhecimento lingüístico, o textual, o conhecimento do mundo, que a criança consegue construir o sentido do texto.
A base da aquisição da leitura está na interação entre o conhecimento prévio da criança e elementos textuais apresentados.
Sendo assim a criança apresentará interesse para a leitura e produções de textos.


Objetivos:
Estimular a oralidade e a criatividade de cada criança;
Desenvolver o gosto pela leitura;
Identificar o sonho de cada criança;
Reconhecer os personagens da história;
Mostrar o mundo da Fantasia e do Faz de Conta;
Proporcionar momentos que estimulem o raciocínio;
Adquirir independência;
Enriquecer o vocabulário.

Metodologia: O projeto será desenvolvido com atividades de leituras de histórias, pesquisas, dramatizações, conversas formais e informais e com construção do seu próprio livro.
Os recursos serão: livros, cds, revistas, jornais, papéis, tintas e outros.

ATIVIDADES:
Leitura de um Faz de conta por semana. Onde a sala poderá ter conhecimentos de vários textos literários.
Oralmente faremos interpretações dos textos trabalhados durante a semana.
Farei em roda a hora da sua história, onde cada criança terá a oportunidade de falar a sua história a partir da que está sendo trabalhada na semana.
Trabalharei coma história intuitiva, os alunos olham as gravuras do livro e vão formando a história, a professora vai sendo a escriba e no final ela lê o que foi realizado.
Produção da leitura através do reconto.
Utilizarei músicas que se relacionam com os contos trabalhados.
Proporcionarei a hora do Cantinho dos Livros.
As crianças desenharão a história trabalhada.
Deverão ser trabalhadas dramatizações, histórias cantadas e confecções de materiais de sucatas.
Deverão ser aplicados jogos como: jogo da memória, trilha e do bingo com gravuras.
Brincaremos com o baú das dramatizações e com teatro de fantoches.
Exibir um filme relacionado ao livro trabalhado.
Avaliação: A avaliação será realizada durante o tempo todo da realização do trabalho. Pois a criança desenvolve todos os dias, através de um gesto, da fala, do seu desenho, da sua maneira de se relacionar. Por isso é que a avaliação será no decorrer no Projeto todo e não só no final.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/buscarAulas.html
Neste link encontramos várias sugestões para aulas.
É só digitar as palavras-chave e pesquisar :)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Especialista em projetos de mudança na educação presencial e a distância
Diretor de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp

Com todos os recursos móveis e em rede,
muitas questões nos desafiam como educadores:

1. O papel do professor muda cada vez mais: Ensina menos, orienta mais, articula melhor. Ele se aproxima mais dos alunos, se movimenta mais entre eles.

2. Os tempos das aulas se tornam mais densos, para realizar atividades interessantes, que possam ser pesquisadas, produzidas, apresentadas e avaliadas no mesmo espaço e tempo. São inviáveis as aulas de 50 minutos.

3. As aulas não se resumem só aos momentos presenciais. Aumenta a integração com os ambientes digitais, com os ambientes colaborativos, com as tecnologias simples, fáceis, intuitivas.

4. Os espaços se multiplicam, mesmo sem sair do lugar (múltiplas atividades diferenciadas na mesma sala). O conteúdo pode ser disponibilizado digitalmente. Predominam as atividades em tempo real interessantes, desafios, jogos, comunicação com outros grupos.

5. Há uma exigência de maior planejamento pelo professor de atividades diferenciadas, focadas em experiências, em pesquisa, em colaboração, em desafios, jogos, múltiplas linguagens. Forte apoio de situações reais, de simulações.

6. Ganha importância maior a presença do aluno-monitor, que apóia os colegas e ajuda o professor, tanto nas atividades como nas orientações tecnológicas.

7 Aumenta a integração de ambientes digitais mais organizados (como o Moodle) com recursos mais abertos, personalizados, grupais, informais (web2.0) em todas as etapas de um curso. Para motivar, ilustrar, disponibilizar, pesquisar, interagir, produzir, publicar, avaliar com o envolvimento de todos.

8. Quanto mais tecnologias, maior a importância de profissionais competentes, confiáveis, humanos e criativos. A educação é um processo de profunda interação humana, com menos momentos presenciais tradicionais e múltiplas formas de orientar, motivar, acompanhar, avaliar.

9. É imenso – e mal explorado - o campo de inserção da escola na comunidade, de diálogo com pais, bairro, cidade, mundo, com atividades presenciais e digitais.

10. Podemos ter modelos de organização de aulas, atividades e de materiais formatados para todo o país. Só não podem ser aplicados ao pé da letra nem ficarmos reféns deles. Podem servir como roteiros de orientação dos alunos, personalizando-os, dando-lhes a nossa cara, indo além do que está previsto.

11. A educação continuada, permanente, para todos, formal e informal, presencial e a distância, abre imensos horizontes profissionais, metodológicos, mercadológicos, que mal vislumbramos ainda. Tudo está para ser feito, experimentado e reinventado de forma diferente. A educação pode ser o campo mais fértil da reinvenção, porque todas as pessoas, em todas as idades e condições, precisam desesperadamente de ajuda em múltiplos campos: da formação inicial à super-especializada.

12. Diante de tantas mudanças, tudo o que fizermos para inovar na educação será pouco.
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Texto inspirado no meu livro A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 4ª ed., Campinas: Papirus, 2009.